Preocupações com a oferta global de açúcar puxaram ontem (28) para cima os preços da commodity na Bolsa de Nova York. O contrato para entrega em março terminou o dia com valorização 0,42%, cotado a 28,71 centavos de dólar por libra-peso.
Os estoques são baixos em vários países produtores de açúcar e a expectativa é de que produzam menos. O Brasil, maior produtor mundial, registrou longos períodos de estiagem, o que provocou queda da produtividade da safra 2010/11. Além disso, a colheita se estenderá por mais tempo. Na Tailândia, enchentes danificaram lavouras e devem limitar o abastecimento. Problemas semelhantes ocorrem no Paquistão, na Austrália e na Rússia, sustentando os preços.
O clima também preocupa os produtores de trigo nos Estados Unidos. A estiagem em regiões importantes do país ameaça as lavouras recém implantadas. Com isso, as cotações subiram ontem pela quinta sessão consecutiva, alcançando o nível mais alto em duas semanas. O contrato com vencimento em dezembro avançou 2,21% na Bolsa de Chicago e fechou a US$ 7,1825 por bushel.
Outras commodities tiveram um dia negativo. Foi o caso do café, que fechou em queda de 1,85% depois que participantes do mercado embolsaram lucros. Na terça-feira, os preços do café haviam alcançado o maior patamar em 13 anos na Bolsa de Nova York.
Fonte: Udop, em 29/10/2010