Após quedas seguidas até junho, o preço médio do álcool no Brasil subiu de novo – de R$ 1,97 para R$ 1,99 – na última semana e, assim como nas pesquisas anteriores, só vale a pena em cinco Estados: Goiás, Mato Grosso, Paraná, São Paulo e Tocantins.
O levantamento de preços foi feito pelo R7 com base nos últimos dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). A coleta de preços foi feita entre 3 e 9 de julho em quase 9.000 postos de combustível do país.
O litro mais barato do Brasil é encontrado em Mato Grosso, onde os motoristas desembolsam, em média, R$ 1,624 nos postos. Em São Paulo, o preço médio é de R$ 1,809 e, no Rio de Janeiro, o combustível custa cerca de R$ 2,198 para o motorista.
A vantagem do etanol é calculada considerando que o poder calorífico do motor a álcool é de 70% do poder nos motores à gasolina. No cálculo, são utilizados valores médios coletados em postos em todos os Estados e no Distrito Federal. Quando a relação aponta um valor entre 70% e 70,5%, é considerada indiferente a utilização de etanol ou de gasolina no tanque de combustível.
Para descobrir qual combustível compensa, o consumidor deve dividir o preço do álcool pelo da gasolina. Se a conta ficar abaixo de 0,70, vale a pena escolher o álcool. Vale lembrar que a forma de dirigir e o modelo de veículo também interferem no consumo de combustível do carro.
Na maioria dos Estados brasileiros, entretanto, compensa encher o tanque com gasolina. O derivado do petróleo é mais vantajoso no Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Sergipe.