Os preços do açúcar se valorizaram na última quarta-feira (20) em todos os mercados. A maior alta ocorreu em Londres, com ganhos na ordem de 1,11% nos papéis com vencimento em maio/13, comercializados por U$S 501,20 a tonelada, contra US$ 495,60 da véspera.
Em Nova York a commodity se valorizou nos vencimentos março/13 e maio/13, subindo, respectivamente, 0,70% e 0,93%, com negócios firmados em 18,35 e 18,13 centavos de dólar por libra-peso.
No mercado doméstico paulista a valorização foi de 0,25%, com a saca de 50 kg do tipo cristal sendo vendida a R$ 48,14, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq).
Tendência
Em matéria assinada pela Agência Estado de ontem (20), o diretor da consultoria inglesa LMC International, Martin Todd destacou que a queda dos preços do açúcar tende a persistir nos próximos meses, o que, segundo ele, não significará dificuldades para o setor sucroalcooleiro no mundo, uma vez que, ainda de acordo com Todd, a desvalorização tende a acompanhar a depreciação de preços de alguns insumos.
"Você tem de olhar para as duas coisas juntas: os preços do açúcar caem, mas os de fertilizantes, gasolina, maquinários também estão caindo", disse Martin Todd durante o Agri&Food Day, em São Paulo. A afirmação do diretor da LMC contradiz a opinião do setor brasileiro, que convive com a alta dos custos de produção, agora agravados com a elevação dos preços dos combustíveis que impactam toda a cadeia.