Na terceira e última mesa redonda, realizada nesta quinta-feira (31/10/2013), na sede da Fequimfar, em São Paulo, o setor patronal, representado pelo Grupo CEAG 10 da FIESP, apresentou proposta para a bancada dos trabalhadores químicos, representada por dirigentes da Fequimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo) e sindicatos filiados, entre eles, o Sindalquim, representado pelo presidente Almir Fagundes. A data-base da categoria é 1º de novembro.
Destaques da Proposta Patronal
Reajuste salarial de 7,5% (sendo 1,87% de aumento real)*
Para os trabalhadores que recebem acima do teto (R$ 7.375,25),
haverá o acréscimo de uma parcela de R$ 553,14 (reajuste de 7,5%, sendo 1,87% de aumento real)*
Para empresas com mais de 50 empregados:
Piso de R$ 1.159,49 (reajuste de 8%, sendo 2,35 % de aumento real)*
PLR de R$ 930,00 (reajuste de 12,1% sendo 6,23% de aumento real)*
Para empresas com até 50 empregados
Piso de R$ 1.135,67 (reajuste de 7,5% sendo 1,87% de aumento real)*
PLR de R$ 850,00 (reajuste de 8% sendo 2,35% de aumento real)*
*O INPC/IBGE estimado é de 5,52%
Foram mantidas todas as cláusulas da convenção coletiva anterior.
Agora, a diretoria da Fequimfar e seus sindicatos filiados irão realizar assembleias nas empresas do Estado e levar ao conhecimento dos trabalhadores essas propostas. “Parabenizamos a todos os trabalhadores e trabalhadoras nos segmentos industriais químicos do estado de São Paulo que, mobilizados pela FEQUIMFAR e seus Sindicatos filiados, participaram, durante toda Campanha Salarial e Social do setor, de uma série de manifestações e paralisações, num amplo processo de luta pelo aumento real nos salários. E como resultado, conseguiram conquistar uma proposta econômica mais condizente com a realidade que estamos vivendo”, comentou o presidente da Fequimfar, Sérgio Luiz Leite. Os químicos do Estado de São Paulo, mais de 116 mil trabalhadores, ameaçavam greve no setor. “Eles estavam irredutíveis. Não apresentaram nenhuma proposta nas duas primeiras reuniões que fizemos. Agora vamos ver o que os companheiros e companheiras acham desses percentuais”, afirmou Almir Fagundes, do Sindalquim.