Os diretores João Pedro, Eurípides, Wagner e o presidente Almir Fagundes, do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação de Álcool Químicas e Farmacêuticas de São José do Rio Preto – Sindalquim- , participaram nesta terça-feira (24/05/2016), no Sindicato dos Químicos, em Ipaussu, de reunião estratégica da Fequimfar sobre a Campanha Salarial e Social dos trabalhadores do setor da fabricação de etanol do Estado de São Paulo de 2016/2017. Na reunião, os dirigentes, que representam os trabalhadores de todo o Estado de São Paulo, debateram estratégias para darem prosseguimento nas negociações em suas bases territoriais.
Agora, a partir do dia 1º de junho de 2016, a diretoria do Sindalquim vai participar ao lado da Fequimfar, da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores Químicos), da Força Sindical, sindicatos filiados e de sindicatos de outras categorias, de várias assembleias nas usinas e destilarias de todas as regiões do Estado. “Vamos realizar varias assembleias em conjunto. Foi uma reunião muito proveitosa para todos, onde debatemos estratégias de negociação para mostrarmos aos representantes patronais que os trabalhadores são e continuarão bem representados”, afirmou o presidente Almir Fagundes.
Na última mesa redonda, realizada na sede do Sindalquim, no dia 6 de maio, os representantes patronais tiveram a audácia de apresentar uma migalha de reajuste salarial de 4%, sendo 2% no mês de maio de 2016 e os outros 2% em novembro de 2016. A diretoria do Sindalquim rejeitou essa proposta apresentada na mesa de negociação e manteve o pedido inicial, que é a Inflação (INPC do IBGE, de 9,83%, referente ao período de 1º de maio de 2015 até 30 de abril de 2016) + 2% de aumento real. A data-base é 1° de maio. Uma nova rodada de negociação ficou marcada para o dia 3 de junho, às 10 horas, na sede do Sindalquim.
Sergio Luiz Leite, o Serginho, presidente da Fequimfar, afirmou que, durante a reunião, foi deliberado um calendário de mobilizações do setor, que acontecerão de 1º a 9 de junho, em todas as regiões do Estado. “A ideia é reforçar a luta pelo aumento real dos salários, reposição integral da inflação, valorização dos pisos salariais e prevenção dos acidentes do trabalho. As mobilizações e greves serão determinantes no resultado das negociações”.