A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação de Álcool Químicas e Farmacêuticas de São José do Rio Preto – SP e Região – Sindalquim – se reuniu na manhã desta sexta-feira (28/10) para a décima reunião ordinária do ano. A reunião foi na sede da entidade, em Rio Preto, na avenida América, 364. Entre os assuntos discutidos a entrega das cartilhas do setor do álcool, o aumento no número de associados da entidade, a confecção dos boletins do kit escolar e a negociação do setor químico.
O presidente Almir Fagundes falou sobre a reunião. “O que estamos vendo a cada ano que passa é que os trabalhadores estão acompanhando mais, estão mais interessados nos seus direitos e essas ações que fazemos de entrega de cartilhas e boletins, com informações para eles, são cada vez mais importantes. A aceitação é muito positiva”, afirma Fagundes.
Na reunião, os diretores falaram também sobre as reformas do governo federal e as decisões polêmicas do STF. “São temas de extrema importância para toda a classe trabalhadora do país. O governo federal quer a todo custo aprovar as reformas trabalhistas e previdenciárias, que vão afetar ainda mais os trabalhadores. Precisamos mobilizar. Além das decisões do STF de rejeitar a possibilidade de desaposentação (troca de um benefício do INSS por outro de maior valor) de milhares de trabalhadores. Outra decisão, agora uma liminar do ministro do STF, Gilmar Mendes, que trata sobre a Súmula 277 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) sobre a ultratividade das cláusulas dos acordos e convenções coletivas. O parecer do ministro acaba com a renovação automática de cláusulas econômicas e sociais dos acordos e convenções coletivas. Essa decisão é como uma antecipação da reforma trabalhista do governo federal, que retira direitos dos trabalhadores”.
Os diretores debateram ainda a aprovação da PEC 241 e a continuidade das assembleias dos setores químicos e farmacêuticos, na nossa base. “Com a aprovação da PEC 241, vai faltar investimento na educação, na saúde, segurança e outros setores e quem vai sofrer com isso tudo são os trabalhadores e seus familiares”, afirmou Fagundes.