A direção do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação de Álcool, Químicas e Farmacêuticas de Rio Preto e Região (Sindalquim) fechou nos últimos dias o acordo coletivo do álcool/etanol 2018/2019. A entidade fechou com todas as empresas da base. Em época de crise profunda no país, o Sindalquim lutou ao lado dos trabalhadores e conseguiu manter um dos benefícios que o setor patronal queria retirar, as horas “in itinere”, que acabaram no ano passado com a aprovação da nova reforma trabalhista. “Foi com muita luta e com os trabalhadores ao nosso lado. Só assim para conseguir fechar esse acordo”, afirmou o presidente do Sindalquim, João Pedro Filho. A data base da categoria é 1º de maio. Das 15 unidades com acordos fechados, sete são sem paradigma.
Nas três unidades do Grupo Colombo o acordo foi fechado com reajuste linear de 1.69% no salário, 3.75% no ticket alimentação e 91.8% do valor das horas “in itinere” que era recebido, que agora são chamadas de verba indenizatória. Na Usina Nardini, o reajuste salarial foi de 2%, no ticket alimentação foi 4.56% e a empresa se comprometeu em pagar 84% das horas “in itinere”.
As duas unidades do Grupo Tietê terão reajuste salarial linear de 1.69%, 2% de aumento no ticket alimentação e 80% do valor que era recebido das horas “in itinere”. Nas unidades do Grupo Cofco o reajuste salarial no piso e no ticket será 2% e nos demais salários de 1.69%. A empresa acordou pagar 82% do valor que pago das horas “in itinere”.
Já na Usina Malosso o reajustes salarial será linear de 1.69%, e no ticket alimentação de 4.56%. A empresa pagará aos seus trabalhadores 30 horas no mês de hora extra, com acréscimo de 80%. E na Moema Bunge, o reajuste será de 1.69% no salário, e de 3.75% no ticket alimentação. A empresa pagará 100% do valor que era pago das horas “in itinere”.
Na Usina Guarani, o reajuste no piso salarial e no ticket alimentação será de 2% e nos demais salários de 1.69%.A empresa pagará 80% do que era pago de horas “in itinere”. Na Alcoeste o reajuste salarial será de 1,69% e a empresa pagará também 100 % do que era pago das horas “in itinere”.
E na Usina Itajobi, o reajuste será linear de 1.69%. A empresa aumentará 4,6 % no ticket alimentação e vai manter o valor pago das horas “in itinere” até 31 de dezembro deste ano. E para fechar com todas empresas, os trabalhadores das unidades do Grupo Moreno terão um reajuste linear de 1.69% e no ticket alimentação de 9.56%. O Grupo pagará 80 % do valor que era pago das horas “in itinere”, com acréscimo de 85%.
O presidente do Sindalquim falou sobre a negociação deste ano. “O Sindalquim em nome da sua diretoria agradece aos companheiros da Federação pelo apoio e a todos os sindicatos filiados pela troca de informação e o apoio em geral. Essa foi a campanha mais difícil dos últimos 20 anos”, afirmou João Pedro.