A diretora do Sindalquim, Maristela Camilo, participou nesta terça e quarta-feira, em São Paulo, de uma oficina, na sede da Fequimfar, em São Paulo. O evento foi realizado pelo departamento de Saúde do Trabalhador e Mulheres e Identidade de Gênero, e apoio do DIESAT. A oficina discutiu os impactos do trabalho na saúde da mulher e o fortalecimento das Políticas Nacionais de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora e a de Atenção Integral à Saúde da Mulher. O evento reuniu dirigentes sindicais representando os trabalhadores dos setores químico, farmacêutico e produção de etanol de todo o estado de São Paulo.
“Na oportunidade, discutimos os diversos impactos do trabalho na saúde da mulher com ênfase para um resgate das duas políticas que são de extrema importância para o fortalecimento do controle social, considerando a conjuntura que evidencia diariamente as violências na saúde da mulher e a conceituação da questão de gênero e igualdade, indo além do debate de cotas. Também reforçamos o papel dos Químicos da Força neste processo a fim de somar junto ao movimento social”, destacou um dos organizadores do evento, João Scaboli, diretor do departamento de saúde do trabalhador da FEQUIMFAR e diretor do DIESAT.
Daniele Correia, Técnica do DIESAT, foi a primeira palestra do encontro. Para ela, “a oficina significou uma oportunidade de debatermos o que é gênero, e de que modo se articula as pautas particulares e singulares das mulheres em relação à tríade: gênero, trabalho e saúde”.
Para Maristela encontros como esse são muito importantes para fortalecer políticas que protejam as mulheres. “É muito importante termos políticas públicas para que o trabalho não deixe as pessoas doentes, acidentes e com sequelas. Sem contar que a mulher é mãe, esposa e trabalhadora.