O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas, Reciclagem e Etanol de Rio Preto e Região (Sindalquim) realizou na última sexta-feira (18) o 4º Encontro RH de Relação Sindical, envolvendo todas as empresas que pertencem aos setores representados pela entidade. O Sindalquim representa mais de 12 mil trabalhadores da região, de mais de 200 empresas. O encontro foi realizado em Rio Preto e contou com dezenas de profissionais de RH, além de mais de 90% dos negociadores dos setores patronais do etanol, como o coordenador da comissão de negociações do CEAG-10, José Roberto Squinello, e o gerente de relações sindicais da Sindusfarma, Arnaldo Pedace. O encontro serviu para debate de ideias, troca de experiências que visam buscar melhorias na relação entre empresa e trabalhador, tendo como mediador o Sindicato e os negociadores patronais. Também prestigiaram o evento o secretário geral da Fequimfar, Edson Dias Bicalho, o presidente da Força Sindical de São Paulo, Danilo Pereira, o Superintendente do Trabalho, Luiz Adriano Figueiredo, a Secretária do Trabalho e do Emprego de Rio Preto, Adriana Romano, vários líderes de sindicatos Químicos do Estado e os presidentes dos sindicatos dos Motoristas e Frentistas de Rio Preto. O presidente da Fequimfar, Serginho Luiz Leite, em viagem, falou com os participantes por vídeo.
Para o presidente do Sindalquim, o grande segredo nos dias atuais é equilibrar capital e trabalho. “O ponto principal é o equilíbrio. Todos precisam crescer juntos. Como negociadores que somos aqui, precisamos pensar na saúde de todos. Na saúde da empresa, sim, mas também na saúde do trabalhador. Precisa haver essa harmonia e é por isso que agradeço todos que estão aqui, porque temos conseguido avançar em várias pautas graças ao bom-senso de todos, graças a abertura que o setor patronal nos dá para chegar ao lado do trabalhador, dialogar com eles. Essa relação é saudável e devemos mantê-la assim”, afirmou João Pedro Alves Filho. O Sindalquim conta em sua base com 185 empresas químicas, 10 farmacêuticas, seis de reciclagem e 16 usinas e destilarias, envolvendo mais de 12 mil trabalhadores, sendo que mais de nove mil são sindicalizados.