O Brasil tem cerca de 20 mil trabalhadores em condição análoga à escravidão, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério Público do Trabalho.
O ministério lançou ontem, em Brasília, a campanha nacional de combate ao trabalho escravo, com o objetivo de oferecer capacitação e ressocializar os trabalhadores.
“A campanha visa promover a educação e a conscientização do empregador, trabalhador e da sociedade”, afirmou a procuradora do Trabalho, Débora Tito Farias.
Segundo o órgão, a prática é encontrada, além do campo, nas cidades, em empresas e na construção civil.
“O trabalho escravo não está distante. Ele pode ser o que nós, como consumidores, usufruímos”, afirmou o procurador-geral do Trabalho, Otávio Brito Lopes.
Fonte: Udop, em 30/05/2011