Segundo uma fonte do setor sucroenergético, a valorização do produto se faz necessária para frear um pouco o consumo para não correr o risco de falta do produto no futuro, já que os canaviais sofrem efeitos da estiagem da última safra e registram uma baixa produtividade. Em Ribeirão Preto (SP), onde se concentra grande parte da produção do Centro-Sul do país, por exemplo, o litro saltou em média de R$ 1,37 para 1,75. Aguns postos já haviam aumentado o valor para R$ 1,65 na última semana e no momento vendem o produto a R$ 1,73/litro.
Na capital matogrossense, a alta chegou próximo a 20% e o preço cobrado nas bombas atingiu R$ 1,65/litro, ou R$ 0,27 centavos a mais sobre o que ainda pode ser encontrado em alguns postos.
Os distribuidores alegam que nas últimas duas semanas, os preços subiram em média 20% na indústria e com isso foi preciso repassar a variação aos postos.
O diretor da Usinas Itamarati, Sylvio Coutinho, diz que não há reajustes, mas uma consequência do mercado. “Há um crescimento anual na frota de carros flex e a produtividade está menor. Na Itamarati, a produção caiu de 87 para 70 toneladas por hectare em um intervalo de dois anos”.
Fonte: Udop, em 21/06/2011