Já começou a Campanha Salarial do setor Químico dos trabalhadores dos segmentos: químico, plástico, fertilizantes, abrasivos, cosméticos, tintas e vernizes de todo o estado de São Paulo, representados pela Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo e seus sindicatos filiados, entre eles, o Sindalquim. Naor última terça-feira (25/10/11) foi realizada a primeira rodada de negociação e nela os representantes patronais mais uma vez não respeitaram as propostas de reivindicação apresentadas pela bancada profissional. Não aceitaram discutir nenhuma clausula social que foi entregue ao setor patronal no dia 19/09/11. "Isso demonstra a dificuldade que vamos encontrar nas rodadas de negociação, em relação às cláusulas econômicas", afirmou o presidente do Sindalquim, Almir Aparecido Fagundes.
O diretor do Sindalquim, Ilson Aparecido Martins, que participou juntamente com os diretores Sr. Almir e Sr. Nilson, compartilha do mesmo pensamento do presidente da entidade. Para ele, a rodada de negociação foi decepcionante. "Eles precisam ser mais flexíveis com os trabalhadores. Não podem ficar amparados no período de convenção coletiva, que é de dois anos, e deixar de falar com a gente. Isso não existe. Vamos esperar agora pela próxima rodada", afirmou Martins.
Na próxima segunda-feira (31/10), a partir das 14h, lideranças e dirigentes de todo estado de São Paulo, estarão reunidos na sede da FEQUIMFAR, em São Paulo, para discussão das cláusulas econômicas com o setor químico. "Estamos numa fase decisiva da campanha. Vamos dar continuidade às mobilizações nas portas das empresas e se o impasse continuar e não houver um dialogo maior, nas rodadas de negociação, daremos inicio a uma série de manifestações e paralisações e, se preciso for, iremos até a greve para que sejam cumpridas as nossas reivindicações", Fequimfar.
Entre as reivindicações dos trabalhadores está aumento de 6% de aumento real + reposição da Inflação do período de novembro de 2010 a outubro de 2011, piso salarial de R$ 1.100,00, piso para técnicos químicos de R$ 1.800,00 e PLR de no mínimo R$ 1.200,00.