Dirigentes e lideranças da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo e de todos os sindicatos filiados, entre eles o Sindalquim, representado pelos diretores Almir Fagundes, Ilson Aparecido Martins, João Pedro Alves Filho e Nilson Fagundes, que se reuniram na última segunda-feira (31/10/2011) com representantes do Grupo CEAG-10 da FIESP, na sede da Fequimfar, em São Paulo, para discutir o reajuste e aumento real de salários de toda categoria. E o resultado do encontro foi satisfatório.
Os trabalhadores do setor químico receberam a proposta patronal de reajuste de 9%, o que representa 2,04% de aumento real pelo INPC (inflação de novembro de 2010 a outubro de 2011); piso salarial de R$ 980,00 (reajuste de 10,11%) que representa 3, 07% de aumento real pelo INPC (inflação de novembro de 2010 a outubro de 2011) e PLR de R$ 730,00 (reajuste de 10,64%) que representa 3,53% de aumento real pelo INPC (inflação de novembro de 2010 a outubro de 2011). A Fequimfar e os sindicatos filiados representam juntos mais de 115 mil trabalhadores nos segmentos químicos no Estado de São Paulo.
Até o dia 8 de novembro, todos os sindicatos filiados à Fequimfar realizarão assembleias no Estado para votação da proposta patronal. "Eles tinham radicalizado e não queriam dialogar. Após um recesso, eles fizeram essa nova contra-proposta. Agora vamos avaliar na base, com os trabalhadores, se aceitam ou não. Gostaria de agradecer todos pelo trabalho e mobilização para que o setor esteja cada vez mais fortalecido. Sem a base não conseguimos avançar em nada", afirmou o presidente do Sindalquim, Almir Aparecido Fagundes.