Indústria química: Trabalhadores e empresários contra a desindustrialização

Lembrando que a exemplo dos fabricantes de veículos, a indústria química brasileira também reivindica do Governo Federal medidas de fortalecimento da competitividade do setor frente à desindustrialização do setor.

Ressalta-se que já foi encaminhado ao ministro da Fazenda, Guido Mantega um documento conjunto preparado pelas entidades, onde consta o cenário atual do segmento, que deve chegar ao fim do ano com déficit comercial (quando as importações superam as exportações) de US$ 24 bilhões, junto a solicitação de uma audiência referente à questão.

Para o presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas no Estado de São Paulo, da Força Sindical, Sérgio Luiz Leite, que também é 1º secretário-geral dessa central, há a expectativa agora de que o governo estabeleça alguma ação, por exemplo, um incentivo a produção com contrapartidas sociais, além de um maior estímulo tributário, para que o setor continue gerando empregos.

No documento, empresas e trabalhadores definiram a necessidade de se fazer algo para deter o processo de desindustrialização em curso.
Sérgio reforça a necessidade de que seja aberto um dialogo permanente com o governo, em que pese todas as preocupações do setor referentes à desindustrialização.

"Com a perspectiva de crescimento da economia para os próximos anos, o setor nacional poderia investir estimados R$ 167 bilhões, para gerar empregos e fortalecer a atividade. No entanto, o déficit comercial, que em dez anos, pode somar US$ 240 bilhões, cria entraves para esses investimentos. Incluindo desde a área petroquímica, química, tintas, área farmacêutica, entre outras. Sendo que isso gera no Brasil cerca de 850 mil empregos e assim podemos chegar a muito mais". 
 
Serviço

Dia: 04 de novembro de 2011 – 11:00 horas
Local: ABDI – Brasília – DF – SBN, Quadra 1, Bloco B, 14º andar, Edifício CNC

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