As grandes empresas do setor sucroenergético querem recuperar o tempo perdido nos dois últimos anos e elevar a produção de cana-de-açúcar nas próximas safras.
Representantes dessas empresas estão em campo para mostrar aos produtores de soja e aos pecuaristas que a diversificação na atividade agrícola é importante.
Uma dessas saídas, segundo esses enviados das empresas, passa pela cana-de-açúcar, que será uma opção rentável devido às demandas interna e mundial crescentes por etanol e por açúcar.
Os representantes dessas empresas estão percorrendo, nesta e na próxima semanas, fazendas de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul para mostrar aos proprietários as vantagens da cana.
O foco principal são os produtores das novas fronteiras, onde ainda predominam a soja e a pecuária. Sem aumento na oferta de cana, as usinas sabem que não atenderão a acelerada demanda interna por álcool.
A produção de carros flex cresce e as usinas precisam ter etanol suficiente para que haja o retorno da mistura de 25% à gasolina.
Além disso, as empresas acenam aos produtores com aumento da demanda externa, que virá com o fim do subsídio nos EUA e com o avanço da energia renovável na matriz energética dos países.
Aos poucos familiarizados com a produção de cana, as empresas apontam o Consecana como uma opção segura de pagamento pela matéria-prima.