Em janeiro de 2012, o Cadastro Geral de Desempregados e Desempregados – CAGED – registrou um saldo positivo de 3.892 vagas criadas na indústria química brasileira. Nota-se que a diferença entre admitidos e desligados foi positiva em todos os segmentos. Em janeiro de 2011 foram gerados, no setor, 4.068 postos de trabalho.
Na indústria química do estado de São Paulo, o saldo de empregos em janeiro de 2012 também foi positivo. No primeiro mês do ano, 1.486 postos de trabalho foram criados no setor, o que representa 38% dos empregos gerados no país. Esse quadro favorável, marcado pelo maior número de admitidos do que de desligados, foi generalizado entre os segmentos. Em janeiro de 2011, o saldo de empregos registrou a criação de 2.675 vagas.
Em relação à renda, nota-se que um admitido em janeiro de 2012 na indústria química paulista recebeu, em média, um salário 9,9% menor do que um trabalhador que foi desligado.
Vale destacar a alta rotatividade de pessoal observada no setor, resultado dos "ajustes da mão-de-obra" praticados pelas empresas por meio de desligamentos seguidos de admissão, marcados pela flexibilidade contratual.
CAGED – JANEIRO DE 2012 – INDÚSTRIA SUCROALCOOLEIRA
Em janeiro de 2012, a movimentação de empregados na indústria sucroalcooleira apresentou um saldo positivo com a criação de 2.196 vagas. Nota-se, nos últimos anos, uma mudança da rotatividade da mão-de-obra do setor, marcada pela sazonalidade relacionada com os períodos de safra e entressafra. Tradicionalmente, a relação positiva entre admissões e desligamentos era mais habitual após abril, quando começa a safra da cana-deaçúcar.
É importante acompanhar essa movimentação nos próximos meses para um análise mais conclusiva. Em janeiro de 2011 o saldo foi negativo com a eliminação de 3.089 postos de trabalho no setor. Em janeiro de 2012, a indústria sucroalcooleira paulista também apresentou um saldo positivo de 5.112 postos de trabalho criados. Em janeiro de 2011, foram registradas no setor a criação de 2.955 vagas.
Em relação à renda, nota-se que um admitido no mês de janeiro de 2012 na indústria sucroalcooleira, entrou no setor com um salário, em média, 27,9% menor do que um que foi desligado.