A lavoura de sorgo sacarino em Cocalzinho de Goiás, na região central do de Goiás, atingiu 3 metros de altura, o ponto ideal para o corte para fazer etanol. O dono da fazenda Fabiano Nardoto explica que o plantio foi feito ha 100 dias. Essa é uma vantagem em relação à cana, que precisa de muito mais tempo no campo até a colheita.
Depois do corte, o sorgo vai para a microdestilaria. O primeiro passo no processo de produção é moer o produto no equipamento movido aenergia elétrica. Quatro toneladas de sorgo são moídas diariamente, em processo quase todo automático.
O caldo de sorgo fermenta durante 24 horas em tanques de 2 mil litros. Em seguida, vai para o processo de destilação. O vapor vem da caldeira movida com lenha de eucalipto.
O produtor começou a fazer etanol numa destilaria improvisada, com peças de um alambique. Agora, comprou um moderno equipamento, que custou R$ 80 mil. O combustível abastece todos os carros da fazenda. O bagaço de sorgo é usado para alimenta algumas vacas e 100 bois. Os animais receberão a comida nos próximos três meses, quando deverão atingir o ponto de abate.
Com o sorgo na alimentação dos animais o produtor calcula que economiza por dia R$ 3,50 com cada cabeça, o que equivale a 70% do custo de alimentação, que é de R$ 5 por dia. Segundo o agricultor, o custo de produção do etanol de sorgo sacarino é menor do que o de cana-de-açúcar.