Vagas industriais caem em dez de 14 regiões pesquisadas pelo IBGE

O emprego industrial recuou 1,0% em novembro, na comparação com o mesmo período de 2011, e o recuo foi generalizado entre as regiões pesquisadas: em dez de 14, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O principal impacto negativo ocorreu na região Nordeste (-4%), pressionado pelas taxas negativas em 12 dos 18 setores investigados, especialmente nas indústrias de alimentos e bebidas (-4,5%), refino de petróleo e produção de álcool (-21%), vestuário (-6,6%), calçados e couro (-3,5%), indústrias extrativas (-9,7%) e têxtil (-5,7%).

Resultados negativos no emprego industrial também foram assinalados no Rio Grande do Sul (-3,6%), Rio de Janeiro (-2,7%) e em Pernambuco (-6,7%). O primeiro foi influenciado pela queda nos setores de calçados e couro (-11,7%), borracha e plástico (-10,4%), meios de transporte (-5,5%) e vestuário (-17,6%). A indústria fluminense foi pressionada pelas reduções em vestuário (-18,0%), alimentos e bebidas (-7,6%), papel e gráfica (-11,9%), minerais não metálicos (-11,5%) e outros produtos da indústria de transformação (-11,0%). Pernambuco teve perda em alimentos e bebidas (-11,7%).

Em São Paulo, maior parque industrial do país, o pessoal ocupado foi reduzido em 0,3% no período. Os setores têxtil (-12,6%), meios de transporte (-5,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-7,2%), produtos de metal (-6,7%) e vestuário (-9,2%) lideraram as demissões.

Já o Paraná (1,1%) apontou a principal contribuição positiva, com destaque para os setores de alimentos e bebidas (7,1%) e de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (10,6%).

Setores

Na média do país, o pessoal ocupado assalariado recuou em dez dos 18 ramos pesquisados. As pressões negativas mais intensas vieram de vestuário (-9,9%), têxtil (-6,9%), meios de transporte (-3,7%), calçados e couro (-5,6%), outros produtos da indústria de transformação (-3,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-3,0%), madeira (-6,6%) e papel e gráfica (-2,7%). O maior impacto positivo veio de alimentos e bebidas (5,0%).

Deixe um comentário