Juiz do Trabalho elogia seminário do Sindalquim

O diretor do Fórum Trabalhista e Juiz Titular da 1ª vara do Trabalho de Rio Preto, doutor Hélio Grasselli, participou do 4º Seminário de Saúde do Trabalhador, realizado nesta quinta-feira (21), no Hotel Nacional Plaza In, em Rio Preto.  Grasselli elogiou o trabalho do Sindalquim e a preocupação que a entidade mantém com os seus sindicalizados. O juiz foi um dos palestrantes do dia no seminário que envolveu vários trabalhadores, CIPA e SESMT e tem apoio do Departamento de Saúde do Trabalhador da Fequimfar. "É preciso parabenizar uma ação dessas. Os números sobre acidentes de trabalham preocupam e precisamos sempre estar atentos", afirmou Grasselli. A palestra do magistrado foi sobre "a visão da Justiça do Trabalho sobre os acidentes e doenças do trabalho".

 

Outra palestra desta quinta-feira foi do ex-promotor Antonio Baldin. Profundo conhecedor da Justiça, ele falou dos "aspectos penais do acidente do trabalho". No primeiro dia do seminário, ainda falaram com os participantes o técnico de segurança do trabalho e assessor técnico da Secretaria de Saúde e Segurança no Trabalho da Força Sindical, Rogério de Jesus Santos, e o diretor do Departamento de Saúde do Trabalhador da Fequimfar, João Donizeti Scaboli. O secretário geral da Fequimfar, Edson Dias Bicalho, também participou do evento, representando a entidade.

 

"O nosso objetivo é levar conhecimento aos trabalhadores e que eles possam propagar o que é transmitido ao máximo. O setor patronal melhorou muito, mas ainda existe muito a se fazer. Falta conhecimento e orientação. Por exemplo, não adianta o trabalhador ter o equipamento de segurança e não saber usar ou simplesmente deixar de lado e dizer que não é importante", afirmou o presidente do Sindalquim, Almir Fagundes, organizador do Seminário.

 

No Brasil, ocorrem mais de 700 mil acidentes de trabalho, com quase três mil mortes anuais, segundo dados do Ministério da Previdência Social. Esse alto índice representa, em média, nove trabalhadores mortos por dia útil, uma pessoa a cada hora de trabalho. No quadro mundial, o Brasil ocupa a quarta colocação em registros de acidentes de trabalho fatais.

 

O número de ocorrências pode ser ainda maior, já que nos dados não constam as subnotificações, como nos casos em que a empresa não comunica o acidente ou em situações com trabalhadores informais. Estima-se de que esse índice seja de mais de 50%.

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