Na última terça-feira, dia 02 de abril de 2013, dirigentes e lideranças da área farmacêutica, que representam os trabalhadores e trabalhadoras da categoria no Estado de São Paulo, estiveram reunidos para avaliação de uma nova proposta, feita pelos representantes patronais. O Sindalquim esteve presente na reunião com o direto Ilson Aparecido Martins.
A reunião da bancada patronal e dos trabalhadores foi realizada na sede da Fequimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do estado de São Paulo), entidade filiada a Força Sindical e a CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico), na Rua Tamandaré nº 120, no Bairro Liberdade, em São Paulo, capital.
A nova proposta do setor patronal conta com reajuste de 8,5% até o salário de R$ 5.800,00 e acima um valor fixo de R$ 493,00, equivalente a um reajuste de 5,45% no teto. A data base da categoria é 1º de abril.
Demais propostas:
Salário Normativo
Até 100 empregados R$ 1.049,73 (8,5% de reajuste)
Acima de 100 empregados R$ 1.182,50 (10% de reajuste)
Participação nos Lucros e/ou Resultados:
Até 100 empregados R$ 1.108,05 (8,5% de reajuste)
Acima de 100 empregados R$ 1.536,70 (10% de reajuste)
Cesta Básica ou Vale alimentação:
Até 100 empregados R$ 85,14 (20% de reajuste)
Acima de 100 empregados R$ 135,45 (25,58% de reajuste)
Reajuste de 8,5% nas faixas salariais
Reembolso de Medicamentos:
8,5% de reajuste nas faixas salariais e reajuste de 4,59% no teto de gastos
Abono Indenizatório:
R$ 700,00, equivalente a 40% de reajuste = em duas parcelas, sendo a primeira em julho e a segunda em outubro, ou em única parcela em outubro
Após o impasse verificado na última rodada de negociação, quando a bancada dos trabalhadores rejeitou por unanimidade a proposta dos representantes patronais, a Fequimfar e seus sindicatos filiados, entre eles o Sindalquim, referendaram um estado de greve em todas as regiões do estado de São Paulo, num amplo processo, que culminou com a entrega dessa nova proposta.
"Agora vamos realizar assembleias com os nossos trabalhadores até o dia 15 de abril. Depois vamos analisar em conjunto com os demais sindicatos e a Fequimfar, e aprovar ou não a nova proposta", afirmou o presidente do Sindalquim, Almir Fagundes.