O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação do Álcool, Químicas e Farmacêuticas de Rio Preto e Região (Sindalquim) se reuniu na tarde desta segunda-feira (10), na sede da entidade, com representantes do setor patronal do álcool/etanol. Foi debatido por mais de duas horas a pauta salarial referente à negociação coletiva do setor do álcool/etanol 2013/2014. O Sindalquim rejeitou a proposta dos usineiros, de 7,16%, apresentada pelo representante das empresas, José Roberto Squinello. A entidade fez uma contraproposta, de 8% de reajuste salarial linear, sendo que o índice se aplica também à PLR, além de 20% de aumento no ticket alimentação para defender nas assembleias, em votação de escrutínio secreto. Qualquer outra proposta será levada em assembleia, mas não será defendida pela entidade. A data base da categoria é 1º de maio.
O Sindalquim, entidade que representa mais de 6 mil trabalhadores no setor do álcool, aguarda até a próxima quarta-feira (12), às 14 horas, as empresas se manifestarem sobre a contraproposta. "Demoraram várias semanas para fazer uma proposta e aparecem aqui com esse percentual. Isso parece provocação. Agora vamos aguardar as empresas para podermos realizar as assembleias nas unidades e ver a opinião dos trabalhadores. Está nas mãos dos empresários agora", afirmou o presidente do Sindalquim, Almir Fagundes. O secretário geral da Fequimfar, Edson Dias Bicalho, acompanhou o encontro, em Rio Preto, e acredita que um acordo esteja próximo. "Não é bom para ninguém essa demora em fechar o acordo coletivo. Chegamos num bom número para as duas partes e acredito que até quarta-feira fechamos".