Usina Moema Bunge, de Orindiúva, terceira setor de limpeza

Para a surpresa da direção do Sindalquim, a Usina Moema Bunge, de Orindiúva/SP, terceirizou mais um setor da empresa. E nem sequer comunicou esta entidade sindical. Após a terceirização de outros setores, agora foi a vez das companheiras e companheiros do setor da limpeza. Será que o próximo vai ser o seu? Na manhã desta quarta-feira (29), diretores do Sindalquim fizeram assembleia na empresa. 

Informamos que os trabalhadores desses setores deixaram de receber no mínimo o piso da categoria, que hoje é de R$ 1.045,00, para receber o valor de R$ 755,00, o que significa o salário mínimo estadual. Além disso, deixaram de receber também outros benefícios como PLR, ticket alimentação, horas in itinere, maiores percentuais no adicional de horas extras e noturno, convênio médico e odontológico, entre outros.

“Atualmente no Brasil e em outros países, os representantes patronais continuam se preocupando primeiramente com números, implementando formas que possam gerar ou aumentar seus lucros, sempre com a redução de custos, refletindo diretamente nos salários dos funcionários. No entanto, infelizmente não valoriza seu maior patrimônio que são os trabalhadores, que é quem gera toda a riqueza, produção e lucro”, afirma o presidente do Sindalquim, Almir Fagundes.

“Assim, não podemos consentir que a atitude da empresa em terceirizar funções, passe a servir como forma de reduzir custos e benefícios da classe trabalhadora”.

Muitos trabalhadores terceirizados enfrentam hoje as piores e mais precárias condições de trabalho no mercado, com baixos salários e sem a proteção da CLT e Acordos e Convenções Coletivas de Trabalho.

A diretoria do SINDALQUIM nunca medirá esforços na defesa dos interesses dos trabalhadores, porém é necessário estarmos sempre unidos e mobilizados, seja através da realização de Assembleias ou até mesmo de manifestações, de maneira a evitar que as companheiras e companheiros sejam ainda mais prejudicados.

Sabemos que em algumas Usinas e Destilarias de nossa base, todos os trabalhadores pertencem à categoria predominante, que é representada pelo SINDALQUIM. Precisamos mudar esse quadro urgentemente e isso não dependente somente do Sindicato, mas principalmente da participação maciça de todos os companheiros.
 
 
 

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