A solenidade de assinatura da Convenção Coletiva dos trabalhadores e trabalhadoras nas indústrias farmacêuticas do Estado de São Paulo foi realizada nas dependências do SINDUSFARMA (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo Sede Social, Rua Alvorada, 1280, Vila Olímpia, São Paulo SP, e contou com a participação de líderes da Fequimfar. O diretor do Sindalquim, Ilson Aparecido Martins, representou a entidade. Mais de 15 mil trabalhadores do setor industrial farmacêutico no estado de São Paulo foram beneficiados e conquistaram o aumento real de salários, entre outros benefícios.
Entre os principais conquistas dos trabalhadores está o reajuste de 7% nos salários (INPC/IBGE* + 1,31% de aumento real); implantação da licença maternidade de 180 dias em empresas acima de 250 funcionários imediatamente e, para as demais empresas, está prevista uma agenda de implantação. Reajuste de 7% nas faixas salariais (INPC/IBGE* + 1,31% de aumento real), todas as empresas serão obrigadas ao benefício.Para empresas com até 100 empregados: piso Salarial: R$ 1.155,00 (reajuste de 10,02%, sendo INPC/IBGE* + 4,17% de aumento real), cesta básica ou vale alimentação no valor de R$ 91,09 (reajuste de 7%, sendo INPC/IBGE* + 1,31% de aumento real), PLR: R$ 1.186,00, (reajuste de 7,03%, sendo INPC/IBGE* + 1,33% de aumento real). Para empresas acima de 100 empregados: Piso Salarial: R$ 1.300,00 (reajuste de 10%, sendo INPC/IBGE* + 4,15% de aumento real), cesta básica ou vale alimentação no valor de R$ 144,45 (reajuste de 7%, sendo INPC/IBGE* + 1,31% de aumento real), PLR: R$ 1.645,00 (reajuste de 7,01%, sendo INPC/IBGE* + 1,32% de aumento real). A data-base da categoria é 1º de Abril. O INPC/IBGE do período foi de 5,62%.
O presidente do Sindalquim comemorou as conquistas do setor. “Como de costume, todo ano, o setor patronal estava irredutível. Nesse ano eles queriam tirar o abono salarial dos trabalhadores, conquista que temos há vários anos e ainda não dar nenhum aumento salarial. Mas, após muita luta e mobilização das lideranças e dos trabalhadores conseguimos manter o abono e ainda conseguir aumento no salário", afirmou Almir Fagundes.