A primeira mesa redonda de negociação da campanha salarial do setor do álcool/etanol 2014/2015 com o setor patronal foi realizada na manhã desta quinta-feira, dia 22, na sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação do Álcool, Químicas e Farmacêuticas de Rio Preto e Região (Sindalquim). O encontro foi decepcionante, segundo o presidente da entidade, Amir Fagundes. Os patrões, após 42 dias da entrega da pauta, não apresentaram nenhuma proposta. Uma nova reunião ficou agendada para o dia 5 de junho, às 10 horas, também no Sindalquim.
Fagundes falou sobre a mesa redonda. "Estamos atrasados demais. A pauta do setor foi montada em março e já estamos no final de maio e até agora não temos uma proposta das empresas. Estou preocupado". A advogada do Sindalquim, Luciana Ramos de Freitas, afirmou ser um desrespeito esperar mais de 40 dias para não oferecer nenhuma proposta. "A única coisa que apresentaram foi a formação de um grupo para negociar. Com todo respeito, mas isso é demais". A data base da categoria é 1º de maio.
Um dos representantes patronais, Alberto Camacho, da Usina Guarani, saiu em defesa do grupo. Falou sobre crise no setor sucroenergético e que espera uma virada na economia brasileira. "Sou otimista. Acredito que as coisas vão melhorar. Mas agora não temos um número, um percentual para oferecer".
O Sindalquim entregou a pauta para todos os representantes no mês passado, onde consta o pedido de reajuste salarial da inflação do período (INPC) + 5% de aumento real e piso de R$ 1.300,00. Um dos diretores do Sindalquim, João Pedro, falou sobre o contato diário com os trabalhadores e a cobrança por melhores salários e condições de trabalho. "Somos cobrados todos os dias. E agora vamos levar ao conhecimento de todos que o setor patronal não apresentou proposta alguma. Isso é muito ruim. Vai ficar para o próximo encontro".
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