O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação de Álcool, Químicas e Farmacêuticas de Rio Preto e Região (Sindalquim) fechou acordo salarial, na última sexta-feira, dia 11 de julho de 2014, com os dois últimos grupos empresariais do setor sucroalcooleiro que demoraram para oferecer aumento aos seus trabalhadores: os grupos Guarani e Moema Bunge. Por sinal, dois dos maiores grupos do setor sucroalcooleiro do país. O reajuste salarial para os trabalhadores dos dois grupos será de 7%, assim como nas outras 14 empresas da base territorial do Sindalquim. Na Bunge, haverá aumento de 11% no ticket alimentação e na Guarani será de 7%, além de outros benefícios. A data base da categoria é 1º de maio.
Desde abril que o Sindalquim mantém contato com as empresas do setor para negociar o aumento salarial para a categoria. A pauta do acordo coletivo do setor sucroalcooleiro foi montada no mês de março de 2014 e entregue no dia 11 de abril. Após a entrega, os representantes do setor patronal estavam irredutíveis e não queriam dar nenhum centavo de reajuste. Depois ofereceram 3,8%, 5%, até chegarem aos 7%. Com esse reajuste, o piso da categoria, agora em R$ 1.113,20, continua sendo o melhor do Estado de São Paulo e do país. Exceto na Moema Bunge, que é de R$ 1.117,60. "É impressionante como as duas empresas que deram mais trabalho, que dificultaram as negociações, são duas das maiores do Brasil, a Guarani e a Moema Bunge. Mas, felizmente, após muita mobilização dos trabalhadores e da diretoria do Sindicato, conseguimos fechar os acordos com as 16 empresas da nossa base", afirmou o presidente do Sindalquim, Almir Fagundes.
Fagundes, comemorou mais esse acordo. "É um trabalho duro que travamos durante a campanha salarial, que agora rende frutos. Continuamos com o melhor piso do Estado e do país.