Dirigentes da FEQUIMFAR (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo) e dos Sindicatos filiados, entre eles, do Sindalquim, através dos seus diretores, Almir Fagundes, Ilson Martins, Maristela Aparecida Camilo e Paulo Dinallo, participaram da assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho do Setor Farmacêutico, no último dia 11 de abril de 2016, na sede da Fequimfar, que garante reajuste de 10% nos salários dos trabalhadores da categoria da indústria farmacêutica do Estado de São Paulo, sendo a inflação de abril de 2015 até março de 2016 mais 0,08% de aumento real. A FEQUIMFAR e Sindicatos filiados representam cerca de 15 mil trabalhadores no setor industrial farmacêutico no Estado de São Paulo. “Mesmo em face ao atribulado momento político vivenciado e que interfere diretamente no processo econômico, mobilizamos a categoria em todas as regiões do Estado de São Paulo e conseguimos conquistar o reajuste de 10%. Nosso objetivo maior é sempre lutar pela valorização dos ganhos dos trabalhadores e em defesa do emprego”, afirmou o presidente da Fequimfar, Sérgio Luiz Leite. A data-base do setor farmacêutico é dia 1º de abril.
Entre as principais conquistas do setor está o reajuste salarial de 10% (INPC de 9,91% mais aumento real de 0,08%), piso salarial em empresas com até 100 empregados saltou de R$ 1.253,17 para R$ R$ 1.378,49, em empresas com mais de 100 empregados saiu de R$ 1.410,50 para R$ R$ 1.551,55. A PLR – Participação nos Lucros e Resultados, em empresas com até 100 empregados, passou de R$ 1.341,50 para R$ 1.475,65, e em empresas com mais de 100 empregados, de R$ 1.860,00 para R$ R$ 2.046,00. O reajuste nos medicamentos foi de 12,5%.
O presidente do Sindalquim comemorou as conquistas. “Através das mobilizações com os trabalhadores do setor farmacêutico conseguimos manter uma das melhores convenções coletivas de trabalho do país. Podemos ver a grande satisfação do trabalhador na negociação deste ano. O Sindalquim já iniciou a entrega dos boletins com todos os itens negociados e caso a empresa não aplicar os índices que constam no informativo, os trabalhadores deverão entrar em contato com o departamento jurídico do sindicato, através do fone 3211 – 2550. Não é obrigado se identificar”, afirmou Fagundes.
Outras conquistas:
Abono salarial
O abono salarial terá o reajuste de 100% do INPC (sendo que o mesmo deverá passar a ser de R$ 880,00). Este valor será dividido em 12 meses (R$ 74,00) e incorporado ao Cartão Alimentação.
Cartão alimentação: Empresas com até 100 funcionários: Reajuste de 100% do INPC, de R$ 100,00 deverá passar a ser de R$ 110,00, sendo que, ainda deverá ser acrescido com parcelas de R$ 74, referentes à incorporação do abono, totalizando R$ 184,00, que representa um reajuste total de 84%. Empresas com mais de 100 funcionários: Reajuste de 100% pelo INPC, de R$ 160,00 deverá passar a ser de R$ 176,00, sendo que, ainda deverá ser acrescido com parcelas de R$ 74, referentes à incorporação do abono totalizando R$ 250,00, que representa um reajuste de 56%.
Trabalhadores que não recebem o Vale Alimentação – Deverá ser garantido o equivalente as parcelas mensais referente ao Abono.