O presidente do Sindalquim, Almir Fagundes, representante de centenas de trabalhadores no setor do álcool/etanol na base já avisou aos representantes patronais que não vai aceitar parcelar o reajuste salarial deste ano, assim como foi realizado no ano passado. Na segunda-feira (06/06), a direção do Sindalquim já começou a distribuir a terceira edição do boletim aos trabalhadores de todas usinas e destilarias da base da entidade, informando-os sobre a proposta, mais uma vez vergonhosa, apresentada pelo setor patronal, na rodada de negociação da última sexta-feira (03/06). A proposta foi de reajuste salarial de 6,5 %, divididos em três suaves parcelas, de 2,12%, para ser pagos nos meses de maio, agosto e novembro de 2016. “Debaixo de muita chuva, frio e barro entregamos os boletins e estamos conversando com os trabalhadores. Todos estão muito revoltados com mais essa proposta indecente. Já falamos que acabou o crediário. Agora o pagamento só a vista”, afirmou o presidente Almir Fagundes que aguarda propostas individuais das empresas até o dia 10/06. Após essa data, o Sindalquim irá tomar medidas cabíveis. O Sindalquim mantém o seu pedido inicial, que é a Inflação (INPC do IBGE, de 9,83%, referente ao período de 1º de maio de 2015 até 30 de abril de 2016) + 2% de aumento real. A data-base é 1° de maio.