Os sindicatos filiados a Fequimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo), entre eles, o Sindalquim, continuam com a Mobilização Geral da Campanha Salarial dos Trabalhadores das Usinas e Destilarias, em suas bases. Na semana dos dias 6 a 10 de junho de 2016, os dirigentes estiveram nas regiões de Ipaussu, Paraguaçu Paulista, Marília, Araçatuba e Presidente Prudente realizando grandes assembleias nestes municípios. Nas assembleias, organizadas pela Fequimfar, eles contaram com apoio de dirigentes de Sindicatos filiados, entre eles, do Sindalquim, da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores Químicos) e da Força Sindical. Para o secretário geral da Fequimfar, Edson Bicalho, que esteve numa das manifestações, os sindicatos não aceitaram propostas apresentadas pelos patrões. “Só podemos discutir e debater a partir da reposição da inflação, pelo índice do INPC (9,83%)”.
“Estamos mobilizados em todo o Estado, e cada dia é uma nova manifestação em cada uma das Usinas e Destilarias, em respeito a categoria, para que todos sejam informados, e pela avaliação de todo o quadro de Mobilização Geral dos trabalhadores do setor, em todas as regiões do estado. Nossa luta é pelo reajuste salarial e melhores condições de trabalho aos trabalhadores e seus dependentes. Não vamos aceitar migalhas e imposições e nem propostas que não seja menor que a reposição da inflação, pelo índice do INPC”, declarou Jurandir Pedro de Souza, diretor tesoureiro da FEQUIMFAR, e um dos coordenadores da Campanha.
O Sindalquim participou das assembleias com os seus diretores Ilarin, Oscar e Wagner e aqui na base, o Sindicato estará continuamente informando os trabalhadores referente as propostas apresentadas pelo setor patronal. Todas as empresas estiveram presentes na sede da entidade, na última sexta-feira, dia 10/06, mas infelizmente nenhuma trouxe uma proposta no mínimo razoável. Ficaram agendadas reuniões entre o Sindalquim e os representantes patronais para os dias 15, 16 e 17 deste mês. Após essas datas, não tendo uma proposta que o Sindalquim possa levar para votação aos trabalhadores, em assembleia de votação em escrutínio secreto, se for necessário, a entidade notificará as empresas.