Nessa segunda-feira, dia 19 de setembro, de 2016, os dirigentes da Fequimfar e dos 33 Sindicatos filiados receberam o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, para uma visita na sede da entidade, localizada, no Bairro Liberdade, em São Paulo/SP, onde também estiveram presente lideranças sindicais de categorias representativas que integram a Força Sindical. O diretor do Sindalquim, Ilson Martins, representou a entidade no encontro com o ministro e gostou do que viu.
O encontro com os dirigentes começou com um almoço na sede da entidade e na sequencia com um grande bate-papo na sala de reuniões da Federação. O bate-papo serviu para Ronaldo Nogueira falar um pouco sobre os boatos que giram ao redor da reforma trabalhista. “Ele disse em sua fala que já foi trabalhador assalariado, de carteira assinada, que já trabalhou no chão de fábrica e participou do movimento sindical e que por isso respeita muito a classe. Disse que o governo não vai impor mudanças. Quer que os trabalhadores, os sindicatos, federações, deem sugestões, ideias, do que e aonde mudar”.
Ilson disse que viu um ministro simples e atencioso. “Ele passou seriedade. Está fazendo visitas nas federações, sindicatos, ouvindo a classe trabalhadora por todo o país. Ele disse que o atual governo não tem intenção de tirar direitos dos trabalhadores, não vai deixar o trabalhador ter perdas, seja de férias, 13º salário ou mudar a jornada de trabalho. Disse que são boatos. Afirmou que a reforma trabalhista será justa, onde o protagonista será o trabalhador”.
O presidente da Fequimfar, Sergio Luiz Leite, Serginho, falou sobre a visita do ministro. “Na oportunidade apresentamos uma moção em defesa da NR12, regra de segurança no trabalho, que estabelece normas para o atuação segura em máquinas e equipamentos industriais. Tivemos também a oportunidade de recepcionar o ministro e lhe apresentar dados econômicos e sociais do setor industrial químico, como também, reafirmar nossas metas, objetivos e compromissos em defesa dos direitos”.
No encontro, os dirigentes sindicais cobraram o ministro também sobre a falta de funcionários em Gerências Regionais do Trabalho pelo Estado de São Paulo. “Falta funcionário, atendimento, as fiscalizações chegam a caducar. Mesmo quando se trata de acidentes de trabalho e isso enfraquece o trabalho dos sindicatos junto as fiscalizações nas empresas”, afirmou o presidente do Sindalquim, Almir Fagundes.