O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação de Álcool Químicas e Farmacêuticas de São José do Rio Preto e Região – Sindalquim -, João Pedro Filho, e os diretores Cléber, Edenilso, Eustáquio e Wagner, participaram nesta semana do Seminário de Negociação Coletiva do Álcool/Etanol, no auditório da Colônia de Férias dos Químicos, em Praia Grande. Dirigentes de todos os sindicatos pertencentes a Federação dos Químicos – Fequimfar – participam do evento. No decorrer do Seminário, os dirigentes farão análises e avaliações do cenário do setor, contando com apresentações e informações do DIEESE e também serão discutidas as estratégias para a Negociação Coletiva deste ano. A data base da categoria é 1º de maio.
João Pedro falou sobre o momento que vive o setor do Álcool/Etanol. “O setor patronal precisa parar de reclamar e respeitar mais os trabalhadores. O momento está bom para eles, positivo, com aumento de vendas e bom preço. Vamos lutar ao lado dos trabalhadores em busca de aumento nos salários e mantendo sempre os seus direitos”, afirmou o dirigente do Sindalquim. São mais de 30 mil trabalhadores distribuídos em todo o estado mobilizados pelo reajuste salarial, aumento real, em defesa do emprego e por melhores condições de trabalho.
O presidente da Fequimfar, Sérgio Luiz Leite, também falou. “Vistos os dados positivos do setor de produção industrial de Álcool/Etanol, como de aumento de vendas, e a inflação mais baixa, o momento é favorável para a recuperação das perdas econômicas dos trabalhadores, além da possibilidade de que seja conquistado um significativo reajuste, com aumento real nos salários, assim como uma PLR justa. Esse o nosso compromisso de luta, nessa Campanha Salarial e Social deste ano, junto a mobilização geral de toda categoria”.
O Seminário em Praia Grande conta com a presença dos Sindicatos filiados à FEQUIMFAR, além dos companheiros Danilo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical SP, Arnaldo, presidente da Federação dos Químicos do Centro Oeste, e Fanio, da Federação da Alimentação.
Entre as principais bandeiras de luta:
Defesa do emprego
Reposição das perdas salariais
Aumento real
PLR (participação nos lucros e/ou resultados)
Fim da rotatividade de mão de obra
Direito à qualificação e requalificação profissional
Melhoria nas condições de saúde e segurança
Igualdade de oportunidades
Direito à qualificação e requalificação profissional