Presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação de Álcool, Químicas e Farmacêuticas de Rio Preto e Região, Almir Aparecido Fagundes, respeita a opinião do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, mas não concorda com o seu entendimento sobre a jornada de 40 horas semanais.
Skaf vem concedendo entrevistas na imprensa afirmando que se jornada de trabalho passar para 40 horas semanais, inúmeros postos de trabalho serão reduzidos.
“Isso é uma grande afronta à classe trabalhadora, que tem elevado este país à posição de uma das maiores potencias mundiais. Até 1988 a carga horária semanal era de 48 horas. A partir da promulgação da Constituição Federal, passou para 44 horas semanais e não houve desemprego, mas sim a criação de milhares de novos postos de trabalho”, criticou Fagundes que preside o SINDALQUIM, entidade com aproximadamente 6 mil trabalhadores sindicalizados em sua base territorial.
Fagundes diz que não pode aceitar esse tipo de argumento. “A jornada de 40 horas semanais já é realidade em algumas categorias profissionais, tal como a dos trabalhadores nas indústrias farmacêuticas do Estado de São Paulo, uma das categorias representadas pela Entidade. Ficou comprovado que além de aumentar os postos de trabalho, os trabalhadores tem produzido mais e consequentemente tanto eles como as empresas saem ganhando”.