Unica e seus representados sinalizam apenas com possível compromisso com a Fequimfar

No dia 22 de abril de 2010, ou seja, após 23 dias da entrega da Pauta de Reivindicações, em reunião realizada na seda da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), entre o Setor Patronal e a FEQUIMFAR e seus Sindicatos Filiados, entre eles o SINDALQUIM de Rio Preto-SP., simplesmente o Setor Patronal mostrou mais uma vez um grande desrespeito e descaso com os trabalhadores. Ao invés de comparecerem à reunião com uma contraproposta da pauta entregue no dia 30 de março de 2010, deixaram bem claro que não possuem o mínimo interesse em negociar em nível estadual. Isso foi uma grande decepção para os representantes dos trabalhadores já que esperavam ao menos negociar em conjunto o índice de reajuste salarial, afirmou o presidente do Sindalquim, Almir Fagundes.

Após exaustivo debate, o único avanço obtido na reunião foi a assinatura de um termo de compromisso entre as partes com a intenção de formarem um grupo de trabalho para estudar as cláusulas dos futuros acordos coletivos do setor sucroalcooleiro. Quem sabe um dia a negociação chegue a ser em nível estadual.
Infelizmente, após a perda de tempo aguardando a resposta da Unica e seus filiados, que ao final decidiu pela negociação regional, o SINDALQUIM irá entregar a sua PAUTA DE REIVINDICAÇÕES aos representantes da empresas de nossa base territorial.

O nosso compromisso com os trabalhadores é manter o melhor ACORDO COLETIVO DE TRABALHO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Esperamos que os patrões de nossa região este ano, não venham com a mesma choradeira de sempre, pois sabemos que o setor está plena expansão, não só a nível nacional, como também internacional, já que o álcool (etanol) brasileiro, é visado por todas as NAÇÕES.

Segundo Almir Fagundes, Presidente do Sindicato, este ano, o pedido dos trabalhadores aprovado em Assembléia Geral Extraordinária em escrutínio secreto, realizada nos dias 16, 17, 18 e 19 de março de 2010, não trás nada de absurdo. O que a classe trabalhadora espera é o mínimo de reconhecimento, com a reposição das perdas salariais de maio/2009 à abril/2010 e somente mais 6% de aumento real, afirmou Fagundes.

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