Não há dúvida de que a cogeração de energia a partir do bagaço de cana reforça a missão do setor sucroenergético de prover energia cada vez mais limpa e renovável. Antes desprezado, o bagaço tornou-se ao longo dos anos, fonte de renda e sustentabilidade. Recentemente a Cosan Açúcar e Álcool obteve um financiamento de R$ 711,4 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para os projetos de cogeração nas unidades Univalem, Ipaussu, Barra e Bonfim, localizadas em São Paulo.
Aumento de capacidade e eficiência – Na safra 2010/11, a Cosan pretende moer aproximadamente 60 milhões de toneladas por meio de suas 21 unidades produtoras no Estado de São Paulo e duas outras, nas cidades de Jataí (GO) e Caarapó (MS), que entraram em operação ao final da safra passada. Para atingir esse nível recorde de moagem, a companhia contará com mais de 43 mil colaboradores.
Ao longo do ano passado, a empresa reforçou sua confiança no país e no setor sucroenergético brasileiro, com investimentos de mais de R$ 1,5 bilhão em novas unidades industriais, manutenção e expansão da capacidade das unidades já existentes e em projetos de cogeração de energia. Este aporte representa cerca de 15% do total investido pelo setor, segundo dados da Unica. A partir de 2010, a Cosan expandirá seus investimentos na área de infraestrutura, com o objetivo de aumentar a eficiência da logística de exportação do açúcar, por meio de sua controlada Rumo Logística, que está investindo R$ 1,3 bilhão na compra de vagões e locomotivas, na duplicação e melhorias em malha ferroviária e em seu terminal portuário, em Santos-SP.
Fonte: UDOP, em 14/7/2010