Alguns especialistas de mercado estimam a necessidade de expansão do país para atender a demanda externa, outros explicam que essa expansão não acontecerá devido o momento pós crise. Arnaldo Corrêa, diretor da Archer Consulting, afirma que em 2011 o país precisará moer 730 milhões de toneladas de cana para atender a uma exportação de açúcar estimada em 25 milhões de toneladas, o mercado interno de açúcar e um consumo doméstico de etanol de 32,6 bilhões de litros.
Isso, segundo ele, representaria um crescimento de 10%, sem um grama de açúcar nem um pingo de etanol de estoque de passagem. “Tudo que for produzido será consumido. Isso significa investimentos de pelo menos 10 bilhões de dólares, avalia o gestor de riscos.
De acordo com o executivo, não haverá muito jogo de cintura. “Se houver acréscimo no consumo passaremos apertados. Claro que a equação se equilibra via preço pois se o consumo de etanol aumentar muito, não será competitivo em relação a gasolina e os mercados se ajustarão. Acredito que o mercados são construtivos em função da força do mercado interno”, diz.
Fonte: JornalCana, em 10/09/2010