Setor patronal químico não apresenta proposta salarial

Diretores da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Fequimfar) e de sindicatos filiados se reuniram na quinta-feira, dia 20 de outubro de 2016, na sede da entidade, em São Paulo, com os representantes patronais da indústria química do Estado de São Paulo para a 1ª rodada de Negociação Coletiva do Setor Químico.  Na reunião, o setor patronal não ofereceu nenhuma proposta de reajuste salarial (cláusulas econômicas).

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação de Álcool Químicas e Farmacêuticas de São José do Rio Preto – SP e Região (Sindalquim), Almir Fagundes, o momento é de mobilização. “O que precisamos agora é mobilizar os trabalhadores no Estado, mostrar para o setor patronal que a categoria está conscientizada e conscientizada e, se precisar, vai pra luta sim”, afirmou o dirigente. A próxima rodada de negociação será no dia 28 deste mês, também em São Paulo, na sede da Fequimfar. 

Entre as principais reivindicações da categoria consta reajuste salarial 9,11 %  pelo INPC + 2% de aumento real.

O presidente da Fequimfar, Sergio Luiz Leite, Serginho, falou sobre a primeira rodada de negociação.  “Em resposta às reivindicações dos trabalhadores, os representantes empresariais relataram dificuldades e não apresentaram nenhuma proposta de reajuste salarial, nem de reposição da inflação pelo INPC e da permanência da cláusula de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) na Convenção Coletiva. Por isso a mobilização da FEQUIMFAR e de seus Sindicatos filiados continua, e a partir de amanhã vai  aumentar cada vez mais”. A Fequimfar e os seus 33 sindicatos filiados representam cerca de 150 mil trabalhadores em todo o Estado de São Paulo.

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