Setor químico assina Convenção Coletiva de Trabalho

A Fequimfar e seus sindicatos filiados, entre eles, o Sindalquim, assinou no início deste mês a convenção coletiva de trabalho do setor químico.  Os sindicatos realizaram plenária de avaliação e aprovação dos resultados das assembleias realizadas na base, referentes à proposta patronal conquistada no dia 28 de outubro de 2016, na última rodada de negociação com a bancada patronal da categoria.  A proposta garante o reajuste salarial, com 100% da inflação dos últimos 12 meses pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), e a manutenção da PLR (participação nos lucros e resultados das empresas) na CCT (Convenção Coletiva de Trabalho). Posteriormente à avaliação e aprovação da Plenária, foi realizada a assinatura da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) do Setor, pelos dirigentes químicos. 

“Nos últimos dias, os Sindicatos que integram a FEQUIMFAR realizaram assembleias com os trabalhadores para avaliação e aprovação da proposta conquistada junto aos representantes patronais. Nesta quinta-feira, avaliamos o resultado das assembleias, e sendo assim, a proposta patronal conquistada, foi aprovado por unanimidade na Plenária Geral. Em seguida, formalizamos a assinatura da CCT  do Setor Químico. Ressaltamos que muitas empresas já se comprometeram a pagar o reajuste numa única parcela, mas estamos empenhados em lutar, empresa por empresa, para que todas assim, também, procedam da mesma forma. Estamos fazendo a nossa parte, em defesa do emprego e pela valorização dos ganhos dos trabalhadores e trabalhadoras nos segmentos industriais químicos. Essa é a nossa contribuição, no que se refere à injeção de recursos, provenientes dessa conquista de reajuste salarial, em defesa do emprego e como estímulo e benefício ao reaquecimento econômico do País”, afirmou o presidente Sergio Luiz Leite, Serginho.

Entre os destaques da proposta aprovada está o reajuste salarial de 8,5% (para quem ganha até R$7.929,12), que será pago em até duas parcelas: a primeira de 6% em 1º de novembro de 2016, e o restante de 2,5% na segunda, para ser pago até junho de 2017. Quem ganha igual ou acima de R$7.929,13 será incorporada uma parcela fixa referente a 100% do INPC (8,5%) sobre o valor de R$7.929,13. Parcela fixa correspondente a 100% do INPC dos últimos 12 meses calculada sobre o valor de R$ 7.929,13, sendo paga em até duas parcelas, a primeira de 6% em 1º de novembro de 2016, sendo que o restante de 2,5% deverá ser pago até junho de 2017. E a PLR está mantida. O valor mínimo é de R$1.030,00 (podendo ser paga em até duas parcelas) para empresas com mais de 50 funcionários, e R$ 930,00 (podendo ser paga em até duas parcelas ) para empresa com até 50 funcionários.

O diretor do Sindalquim, Ilson Aparecido Martins, comentou sobre a assinatura da convenção. “Não foi o que gostaríamos, mas pelo menos os trabalhadores não tiveram perdas inflacionárias e ficou garantida a PLR. Vamos continuar trabalhando firme para defender os interesse dos trabalhadores”. A data-base da categoria é 1º de Novembro.

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