Setor patronal não apresenta proposta de reajuste para trabalhadores do Álcool/Etanol

Foi realizada na tarde desta segunda-feira (15), na sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação de Álcool, Químicas e Farmacêuticas de Rio Preto e Região – Sindalquim -, em Rio Preto, mesa redonda entre os diretores da entidade e os representantes do setor patronal sucroalcooleiro, para debater a Pauta de Reivindicações referente a Campanha Salarial e Social dos trabalhadores do setor industrial de fabricação de Álcool/Etanol.  Na reunião, os representantes patronais não apresentaram proposta de reajuste de salários e benefícios. Foram agendadas duas novas reuniões. A primeira para o dia 22, às 10 horas, na sede da entidade, para negociação das cláusulas sociais. E a outra para o dia 29, as 10 horas, também na sede do Sindalquim, para prosseguir a negociação referente as cláusulas econômicas.  “Já se passou quase 1 mês desde a entrega da pauta. Tiveram um bom tempo para poder apresentar uma proposta. Agora, depois do próximo encontro, não havendo proposta de reajuste, vamos negociar individualmente com cada uma das empresas envolvidas”, afirmou o presidente João Pedro Filho. A data base da categoria é 1º de maio. Entre os principais destaques da Pauta de Reivindicações está o reajuste de 3% de aumento real + INPC/IBGE, piso (salário normativo) de R$ 1.807,00, piso para técnico de R$ 3.048,70 e PLR de 2 salários normativos.
 
Alberto Camacho, um dos representantes do setor patronal, afirmou não haver um consenso referente ao índice de reajuste entre todos os presentes, motivo pelo qual não apresentariam nenhuma proposta de reajuste para as cláusulas econômicas. Ele disse também que há consenso na possibilidade de avançar na negociação de algumas cláusulas sociais, através de revisão de clausulas já existentes e inclusão de novas.
O secretário geral da entidade Ilson Martins disse que " foi um bom começo de negociação, pois a vários anos não se discutiam cláusulas sócias, mas não desviaremos nosso foco de conquistarmos reajuste acima do índice inflacionário nesta negociação".

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